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09/26/2025 Seguro Empresarial

O erro que custa caro: por que seu seguro pode não te proteger na hora do sinistro

O erro que custa caro: por que seu seguro pode não te proteger na hora do sinistro

O mercado segurador brasileiro fechou o primeiro semestre de 2025 com taxa de sinistralidade de 41,9%, o menor índice desde 2014, segundo o boletim IRB+Mercado. Corretora do Futuro
Apesar disso, muitos contratos são mal desenhados e deixam lacunas importantes — em especial seguros residenciais, empresariais e de responsabilidade civil. Essas falhas podem transformar um sinistro em desastre financeiro.

Onde ocorrem os maiores erros

  1. Coberturas subdimensionadas para riscos regionais
    Locais com risco de vendavais, alagamentos ou deslizamentos exigem apólices com coberturas específicas que não estão presentes nos pacotes básicos.

  2. Seguros empresariais sem cláusulas de responsabilidade civil e danos a terceiros
    Empresas menores frequentemente ignoram essa cobertura até acontecer uma reclamação que exige indenização ou reparação de danos.

  3. Seguro residencial sem proteção para estrutura, bens e responsabilidades
    Alguns contratos cobrem só incêndio ou roubo, mas não cobrem vidros, danos elétricos, ou responsabilidade civil familiar.

  4. Falta de cláusula de continuidade operacional para empresas
    Sem seguro de frota, sinistro grave, desastre natural ou interrupção, empresas podem parar atividades por dias ou semanas.

  5. Documentação, prazos de carência e valor de indenização mal definidos
    Situações em que segurado descobre no sinistro que o valor segurado está abaixo do valor real do bem. Franquias altas ou prazos de carência que reduzem utilidade do seguro.

Como acertar os contratos para realmente proteger

Nos próximos parágrafos mostrarei como evitar surpresas, passo a passo.

1. Avaliar riscos reais conforme localização e atividade

Identifique eventos frequentes na sua região (chuvas fortes, inundações, ventos, calor extremo). Para empresas, inclua a atividade, localização da planta, vulnerabilidades da operação.

2. Escolher coberturas completas + cláusulas específicas

Verifique inclusão de responsabilidade civil para terceiros, danos elétricos, defeitos estruturais, vidro, etc. Exija cobertura para riscos climáticos particulares do local.

3. Determinar valores segurados adequados e franquias justas

Calcule valor real de substituição do bem. Franquia não pode ser tão alta que inviabilize a reclamação.

4. Revisar carência e prazos contratuais

Entender carências, vigência, exclusões temporárias. Planejar cobertura logo no início de operação da empresa ou logo após mudança de imóvel ou aquisição de bens.

5. Incluir cláusulas de continuidade para empresas

Frota, imóveis, maquinário, equipamentos — garantir que em caso de sinistro grave, a empresa possa manter operação minimamente por seguro ou provisórios.

6. Conferir reputação e práticas da seguradora/corretor

Verifique reclamações em órgãos como Susep. Conferir histórico de sinistros pagos. Buscar corretor que ofereça acompanhamento pós-venda, exclusividade e suporte em sinistros.

Dados que mostram consequências de falhas contratuais

  • A sinistralidade de 41,9% no primeiro semestre de 2025 indica eficiência, mas também mostra que 58,1% dos prêmios cobrirem custos distintos do sinistro (lucros, provisões, despesas). Corretora do Futuro

  • Seguro residencial cresceu 13% entre janeiro e agosto de 2023 vs 2022, segundo FenSeg — mas estimativas apontam que apenas ~20% dos domicílios tenham apólice residencial. CQCS

  • O setor pagou R$ 119,13 bilhões em indenizações, resgates e benefícios até junho de 2024, com arrecadação de R$ 209,58 bilhões — Susep. Sombrero Seguradora

Conclusão

Ter seguro não basta. Se o contrato não corresponder aos seus riscos reais, ele falha exatamente quando mais importa.

Convite: me manda uma mensagem para avaliarmos juntos seu contrato atual. Posso te mostrar onde há lacunas e como reforçar proteção para não ser pego de surpresa no sinistro.


Referências

  • IRB+Mercado. “Seguradoras registram a menor sinistralidade em mais de uma década: 41,9% no 1º semestre de 2025.” Corretora do Futuro

  • FenSeg. “Seguro residencial avança no Brasil impulsionado pelas catástrofes climáticas” — crescimento de 13% entre jan-ago de 2023 vs mesmo período de 2022; apenas ~20% dos domicílios com seguro residencial. CQCS

  • Susep. “Setor de seguros retornou R$ 119,13 bilhões em indenizações, resgates e benefícios até junho de 2024; arrecadação de R$ 209,58 bilhões.” Sombrero Seguradora

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